Penso em ti, ainda. Olhos tristes e sorriso de puto, cama e abraço. Outras coisas, ainda. Mas já sem despertar vulcões dentro. Já sem estremecer. Já como outro qualquer.
Agora escrevo-te para te arrumar de vez num canto de mim. Para que não voltes a surgir com jazz e luzes baixas de cada vez que as coisas me correm pior. Para nunca mais te pensar como o companheiro dos dias em que deixarei de ser sozinha. Para parar de associar o teu nome a redenção.
Talvez um dia outro para o teu lugar. Ou talvez passar a ser saudável. O que é que isso interessa? Eu estou bem e tu já não fazes sentido.
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6 comentários:
Estás a falar comigo?
(em qualquer das duas hipóteses, desculpa...)
?!
Mário?!
It's getting crowded...
... Não percebo de onde é que conseguiste tirar a ideia de o texto ser para ti ou a teu propósito... Mas respondo: não, não é para ti. É para alguém que nunca o vai ver :)
Já me confessei baralhado e já pedi desculpa.
De facto, nada apontava para tal, mas o jazz e as luzes baixas, somados ao infinito mistério da mente humana lançaram-me de repente uma centelha de dúvida... O mínimo que podes fazer é apagar estes comments todos. Beijos
Heheheh não, vão ficar como testemunho do "infinito mistério da mente humana"...
Oh fofo, compreendo a tua confusão. É que se formos a ver já não escrevo nada para ti desde... Abril! Mas fear not, da próxima vez que vier ao escritório do meu pai vou-me lembrar de ti :P
beijobeijobeijobeijo
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