Era uma vez uma estória sem h de uma esperança com cedilha.
A estória esperava e a esperança cedia.
A estória estiolava e espancava a esperança
que, muito quieta, não se mexia -
de dia apagava e à noite acendia.
A esperança escrevia, a estória murchava;
a esperança relia e não se cansava.
No fim a estória foi quem ganhou -
comeu a esperança e ficou imortal,
que as estórias só vivem quando acabam mal.
quinta-feira, 29 de abril de 2010
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário