terça-feira, 20 de julho de 2010

Eu quero-te.

Assim, sem mais. Sujeito, predicado, complemento.

Quero o teu sorriso, o teu braço esquerdo, a tua bandeira vermelha. Quero a tua língua e os teus ténis. Quero-te ao acordar, quero o teu anoitecer. O teu preto, o teu cinzento. E o teu verde. Quero-te quando estou na praia. Quero soprar o teu medo. Quero o teu dedo indicador. Quero andar de mão dada contigo na rua. Quero estar no teu segredo. E quero rir-me das coisas que tu cozinhas com coentros e ovo cru.

Não é mais do que isto, e é só isto tudo.

2 comentários:

Niusha disse...

:)
Eu gosto dos teus textos felizes.

bulletproof disse...

faz-se o que se pode...

:)