Ficas aqui porque eu já não posso. Ficas aqui porque eu tenho de andar. Já não posso, percebes?
Acho que preciso de ti, mas nunca te encontro. Procuro-te mas tu não estás. Procuro, remexo o armário, atiro coisas, vejo outra vez, desisto, volto, vejo atrás da porta, procuro só mais uma vez, desisto, volto a procurar... O chão do quarto já mal tem espaço para dar dois passos. O amontoado às vezes quase que tapa a janela.
Quando caminhávamos juntos era maravilhoso, mas já foi há tanto tempo... Estou cansada, a minha memória já nem é bem o que era, tenta escapar-me por entre os dias e eu estou tão cansada... E eu quero encontrar-te, e procuro-te, mas estou tão cansada...
A minha memória falha e talvez isso já não me sirva... Tive de deixar de dormir no quarto porque já quase não tem espaço para mim. O sofá é duro e desconfortável e eu estou tão cansada e talvez isso já não me sirva...
Acho que preciso de ti, mas nunca te encontro. Procuro-te mas tu não estás. Procuro, remexo o armário, atiro coisas, vejo outra vez, desisto, volto, vejo atrás da porta, procuro só mais uma vez, desisto, volto a procurar... O chão do quarto já mal tem espaço para dar dois passos. O amontoado às vezes quase que tapa a janela.
Quando caminhávamos juntos era maravilhoso, mas já foi há tanto tempo... Estou cansada, a minha memória já nem é bem o que era, tenta escapar-me por entre os dias e eu estou tão cansada... E eu quero encontrar-te, e procuro-te, mas estou tão cansada...
A minha memória falha e talvez isso já não me sirva... Tive de deixar de dormir no quarto porque já quase não tem espaço para mim. O sofá é duro e desconfortável e eu estou tão cansada e talvez isso já não me sirva...
Não serve.
Eu amo-te e tu não me serves...
Amo-te como às calças 34.
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