Encontrei-te por acaso e resolvi falar-te.
Olá, como estás? Há meses!
Rapidamente imprimes à conversa o tom recriminatório que seria de esperar.
Dizes que acreditavas que íamos ficar juntos para sempre.
Francamente.
O que dizes que amas, nunca chegaste a conhecer. E estúpida de mim por ter condescendido.
quinta-feira, 10 de março de 2005
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6 comentários:
E se te atreves a comentar isto, é apagado imediatamente - juro que não tenho mesmo paciência. Just for you to know.
Ena! Agora que me reafirmo como tirana do meu próprio filme (até que enfim), respondo directamente aos dois comments que alegremente removi.
Caríssimo "nfs13": juro que tive vontade de fazer um simples copy+paste da tua conversa de ontem, mas ficava demasiado grande e maçador. E o que eu faço no meu espaço, ainda por cima sem referir identidades, julgo ser da minha exclusiva responsabilidade. Como diz uma fonte inspiradora: podes bem ser recheado por uma data de tamagotchis esfomeados. A triste realidade é que eu não me importo.
Não menos caro "com idade para ter juízo": mind your own business... Olha que contigo já me importo mais - o voyeurismo não é condenado pelo buda? Ah não... o ser intrometido é que deve ser mau... *
Sabes já ouvi falar de pessoas como tu. São aquelas que morrem sozinhas, mendigas, com fome, frio, mas que morrem com um ultimo pensamento<. "Eu sou melhor que os outros." Wake up and smell the coffee.
Has-de ter 85 anos com 3 filhos 10 netos, e alguns bisnetos. Cheio de rugas e celulite amarga como a vida e has-de
Hmmm... interesting... (porque será que nestas coisas nas estações de comboio não dá para fazer parágrafos?) Dear Mr.jaymz_pt13 (whoever you are): devo dizer que a ideia de morrer com o pensamento "Eu sou melhor que os outros" não me desagrada de todo. Aliás, desde que li a tua profecia não consigo imaginar últimas palavras mais doces! Mas explicar para quê... ou se percebe ou não se chega lá nunca. Continuando: isso de morrer com fome, frio e a mendigar até é bem possível devido à merda de profissão que fui escolher, but then again, se conseguir sobreviver até aos 85 anos significa que não me dei assim tão mal... :) Também agradeço o facto de ao fantasiares com a minha morte me concederes o privilégio de ter filhos e netos, e até assistir ao nascimento dos meus bisnetos. Bom... as rugas fazem parte do pacote e nem me estou a ver a tentar disfarçá-las aos 85 anos, e a celulite que soberbamente e num rasgo de génio literário soubeste comparar à vida, lamento desiludir-te mas já a tenho - OK, não me orgulho, mas também não me causa embaraços de maior. Para finalizar, fica a questão: terá sido uma qualquer deficiência na expressão escrita que te impediu de dizer de facto alguma coisa? Ou simplesmente não sabes usar o Blogger suficientemente bem para criares o teu próprio espaço de diarreia verbal? Who knows. Tenho no entanto pena que o teu manifesto tenha ficado a meio, mas fico contente e somehow um pouco mais reconciliada com o mundo por saber que, contrariando todas as previsões, consegues escrever "hás-de" em vez de "hades".
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