quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Sylvia Nin - ensaio

Amava a vida tão profundamente que esse amor se traduzia quase sempre em desespero.
Sempre tinha gostado de ser dominada pelos objectos da sua afeição, e a vida simplesmente não lhe correspondia com o ímpeto que ao seu coração pareceria apenas justo.
Não podia suportar a indiferença da sua amada; assim ela, voluntariosa desde pequena, se vai enamorando da ideia de provocar o seu ciúme.
Arma na mão, olhos no chão, e na cabeça um único pensamento: vingança.

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